Sair do Aluguel, um sonho possível
A maioria dos brasileiros não possuem recursos para comprar um imóvel próprio e sair do aluguel, afinal, morar em casa ou apartamento alugado é a realidade de grande parte da população.
O aluguel é um tipo de pagamento considerado como um dinheiro perdido, que não tem garantia futura e não traz nenhum retorno a longo prazo.
No início, pode não ser fácil encarar um financiamento de uma casa própria e talvez você precise fazer alguns esforços para que isso ocorra. Contudo, com o tempo você verá como essa pode ser a melhor opção. Continue lendo e saiba mais!
Confira 3 motivos para sair do aluguel
1. Ter um bem em seu nome
Quando você compra um imóvel, a quantia paga no parcelamento é um investimento em um bem que será seu por toda a vida, caso você o queira manter. Caso contrário, você poderá vender seu imóvel por um preço superior ao que pagou, tendo em vista que os imóveis tendem a se valorizar ao longo dos anos.
Nesta perspectiva, o pagamento das parcelas pode até levar alguns anos, mas é muito mais vantajoso do que pagar o aluguel, já que no final você terá um imóvel em seu nome.
2. Você pode fazer as mudanças e reformas
Em casa alugadas, não é permitido fazer reformas e, mesmo que o proprietário permita, você estará fazendo melhorias em algo que não é seu.
Em sua casa própria, você poderá fazer todas as intervenções que desejar, de acordo com seus gostos e necessidades.
3. Maior estabilidade
Ao comprar um imóvel, você não estará sujeito aos aumentos anuais no valor a ser pago no aluguel e também não precisará sair de casa quando o proprietário precisar do imóvel.
Confira 7 dicas para sair do aluguel
1. Faça pesquisas de acordo com as suas necessidades
Você pode sonhar em morar em um apartamento grande no centro da cidade ou uma casa na praia, mas se isso for comprometer seu orçamento e estiver fora de sua realidade, pesquise imóveis que esteja de acordo com o que você pode pagar.
Dessa forma, você evita de que faça uma compra que vá fazer com que você se endivide e futuramente tenha até que devolver o imóvel.
Tenha em mente que você está procurando o seu primeiro imóvel e que, por isso, ele deve atender às suas necessidades específicas, para que após o negócio fechado você não se arrependa, já que voltar atrás no financiamento acarretará, certamente, em perda de dinheiro e prejuízo.
2. Planeje seu orçamento e comece a economizar
Se você for esperar sobrar um dinheiro para comprar seu primeiro imóvel, nunca irá sair do aluguel. Por isso, liste em uma planilha seus ganhos e gastos, e separe uma quantia mensal para colocar em uma caderneta de poupança ou outro tipo de investimento para a compra do imóvel.
Há diversas opções de financiamento disponível. Contudo, quanto maior for a entrada que você der na compra do imóvel, menores serão os juros e o tempo que você ficará pagando o financiamento e menor também é o risco de você se endividar e ter que devolver o imóvel ou ter seu nome negativado.
Certamente, não será vantagem pagar um valor a mais do que o total do imóvel por causa de juros e ainda comprometer boa parte de sua renda por anos seguidos.
Por isso, economizando para dar uma entrada maior, você pagará um valor menor no imóvel. Dessa forma, talvez seja preciso se privar de algumas coisas provisoriamente, como férias, festas, compras supérfluas etc.
3. Mantenha os pés no chão
É comum encontrarmos propagandas que prometem a compra de um imóvel com condições de pagamento irresistíveis. Isso pode parecer muito tentador para quem está buscando um imóvel. Mas, é preciso ter cuidado na hora de comparar e avaliar os benefícios do imóvel a ser comprado e não cair em “papo de vendedor”.
É preciso tomar cuidado que muitas vezes o empreendimento possui alguns problemas que podem ser maquiados na hora da venda. Por isso, para evitar dor de cabeça, analise tudo com muita calma e leia o contrato com muita atenção.
Fatores como localização, segurança, estrutura do imóvel e documentação devem ser analisados com muito rigor para que você não se arrependa ou tenha dor de cabeça depois.
4. Considere todos os custos envolvidos
É muito importante considerar todos os custos envolvidos no financiamento do imóvel. Isso porque, muitas vezes há taxas que estão mascaradas no contrato de compra.
Além disso, é preciso ter em mente que a sempre outros custos relacionados à compra do imóvel, como as despesas com documentação, reforma se for preciso, nova mobília, decoração etc.
Ao considerar todos os custos você planeja os gastos melhor e pode controlar seu orçamento de modo que não fique apertado para o pagamento de suas despesas físicas.
5. Mantenha seu nome limpo
Certamente, é muito importante manter seu nome limpo para o processo de financiamento. Caso contrário, nada poderá ser feito.
Por isso, antes de começar o financiamento verifique se o seu nome está livre de qualquer pendência e evite se comprometer com dívidas no cartão de crédito e cheque especial, que possuem as maiores taxas de juros e caso você se enrole com o pagamento, o que não muito raramente acontece, terá seu nome incluso no cadastro de inadimplentes.
6. Conheça os financiamentos
Há diversos tipos de financiamento. Contudo, é preciso que você encontre aquele que seja adequado às suas condições e aquilo que você procura. Vale a pena conhecer um pouco de cada um, ponderar os ônus e bônus e, após isso, escolher o que é mais adequado ao seu bolso.
No primeiro semestre de 2020, dois acontecimentos fizeram com que o poder de compra dos brasileiros aumentasse e trouxeram mais vantagens para financiar um imóvel.
Primeiro, o Banco Central reduziu a Selic para 3% ao ano e essa taxa básica serve de referência para outras taxas de juros (no caso, para os financiamentos). Depois, a Caixa anunciou o período de seis meses de carência para financiamentos de imóveis novos.
A Caixa Econômica Federal é responsável por mais de 65% dos financiamentos de imóveis no país. O banco financia entre 50% e 90% do valor do imóvel, a depender de uma série de fatores, inclusive, se você é funcionário público ou da rede privada.
7. Use seu FGTS para fazer o financiamento
Muitas pessoas utilizam seu FGTS para a compra de um imóvel, e dessa forma conseguem sair do aluguel.
O FGTS é uma reserva de dinheiro do trabalhador que pode ser usado tanto para o financiamento de habitações populares quanto para obras relacionadas à habitação.
Para utilizar o FGTS na compra de um imóvel é preciso cumprir os seguintes requisitos:
- Não possuir um financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em nenhuma parte do país;
- Ter trabalhado pelo menos três anos de carteira assinada. Esse período não precisa ser na mesma empresa, e conta como o tempo total que você trabalha de carteira assinada;
- Trabalhar ou morar na cidade em que o imóvel será comprado;
- Não ser proprietário de um imóvel residencial na cidade em que pretende fazer a compra. Mas, se você tiver um imóvel em Salvador, por exemplo, poderá comprar outro em Natal.
O valor máximo para o financiamento habitacional com o FGTS é de R$ 500 mil. Muitas pessoas enxergam o saque do FGTS como uma forma de sair do aluguel e conquistar o imóvel próprio.
Para isso, é preciso contatar um agente financeiro, que são bancos, consórcios ou companhias de crédito imobiliário para fazer a solicitação do saque perante à Caixa Econômica Federal. Quando se usa o FGTS para fazer comprar um imóvel, você não lida diretamente com o dinheiro, pois a quantia passa diretamente para a conta do vendedor do imóvel.
Gostou desse conteúdo que preparamos para você? Seguindo essas dicas você estará mais próximo de realizar o sonho da casa própria e sair do aluguel.
Para isso, faça uma simulação de financiamento de imóvel com a JVF Empreendimentos! Tudo isso levando em consideração o valor do imóvel, valor da entrada, número de parcelas, taxa de juros do banco, sistema financeiro, entre outros fatores.