Mercado imobiliário em Salvador tem o 2.º menor preço por m² do Brasil
Apesar dos desafios enfrentados nos últimos anos, o mercado imobiliário em Salvador — e no Brasil — está otimista para 2023.
Prova disso, é o fato de Salvador ter o segundo menor preço por metro quadrado para venda do país, é o que aponta um estudo inédito realizado pela QuintoAndar, publicado em outubro de 2022.
A pesquisa visa fazer um panorama em relação aos preços de aluguel e de compra e venda por metro quadrado da América Latina, bem como avaliar o comprometimento da renda familiar em moradia.
Para tanto, apresenta informações sobre a evolução dos preços de aluguel e compra/venda, considerando a análise de 12 cidades de seis países diferentes.
Neste artigo apresentamos mais sobre este estudo e também as perspectivas do mercado para 2023.
Acompanhe.
Mercado imobiliário em Salvador: 2º menor preço por m² do país
O mercado imobiliário de Salvador é destaque não só no Brasil, mas em toda a América Latina.
Isso porque, conforme a pesquisa “O mercado residencial na América Latina”, realizada pelo QuintoAndar, a capital baiana está entre as cidades mais baratas para comprar imóvel na América do Sul.
Salvador fica em 2º lugar, perdendo apenas para Porto Alegre. No geral, as 4 cidades com menor preços são brasileiras.
Confira:
Preço de venda do metro quadrado na América Latina em reais5 cidades mais baratas | |
| Porto Alegre | R$5.168 |
| Salvador | R$5.805 |
| Belo Horizonte | R$5.831 |
| Curitiba | R$5.972 |
| Quito | R$6.029 |
Já na lista do metro quadrado para alugar, Salvador aparece em 5º lugar, performando ainda na parte mais barata do ranking.
Confira
Preço do aluguel do metro quadrado na América Latina em reais5 cidades mais baratas | |
| Curitiba | R$20 |
| Porto Alegre | R$21 |
| Belo Horizonte | R$26 |
| Rio de Janeiro | R$27 |
| Salvador | R$29 |
Mercado imobiliário no Brasil: perspectivas para 2023
Nos últimos anos, devido à pandemia, a construção civil teve que se adaptar e enfrentar diferentes desafios.
Muito mais do que aspectos financeiros e em relação aos custos da obra, hoje o mercado encontra clientes mais exigentes e informados.
Essa discussão foi levantada durante o painel de abertura do Fórum Brasileiro das Incorporadoras Imobiliárias (INCORPORA), em 2022, que trouxe também muitos insights sobre esse novo cenário.
De modo geral, o observado é que as pessoas passaram a pensar muito mais no bem-estar familiar dentro de suas casas — onde cada cômodo é planejado para entregar o maior conforto possível.
Esse é um pensamento que se estende aos condomínios, que hoje precisam oferecer muito mais para que as pessoas sintam-se em casa e seguras em todos os ambientes sociais.
Mercado imobiliário está otimista
Os presentes no encontro falaram sobre as boas perspectivas para os próximos anos. Isso porque, apesar de as taxas de juros serem as inimigas do mercado imobiliário, especialistas apontam para a importância do crédito para o setor.
Dessa forma, enquanto 2021 foi o melhor ano de crédito imobiliário no país, 2022 promete ser o segundo melhor.
Isso demonstra como o mercado está aquecido e preparado para crescer. Com isso, contribuir ativamente para o fortalecimento da economia do país, já que a construção civil é responsável direta pela geração de centenas de empregos.
Mercado imobiliário em Salvador: um olhar para 2023
Também no último trimestre de 2022, aconteceu no auditório do Sebrae em Salvador o XIII Fórum de Sustentabilidade, promovido pela Ademi-BA (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia), sob o mote “Exportando a Bahia”.
O encontro mostrou que o mercado imobiliário em Salvador está bastante aquecido, destacando que, de modo geral, a soma de novos empreendimentos na cidade cresceu 60% em 2021.
Ainda, os nove primeiros meses do último ano tiveram mais vendas do que todo o ano de 2020, apresentando um aumento de 32% no acumulado dos três primeiros trimestres do ano passado com relação ao ano anterior.
E não para por aí, pois o mercado de alto padrão também está a todo vapor, apresentando um avanço de 117% no número de unidades lançadas em 2021.
Ou seja, nem a constante alta na taxa Selic assustou o mercado. Isso devido aos financiamentos imobiliários que continuam vantajosos já que não acompanharam a crescente da Selic.
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