Quais investimentos são melhores que a poupança?
Faz tempo que a poupança não é um investimento lucrativo, já que os rendimentos dessa aplicação são bem menores que os outros investimentos. Mas, quais são os investimentos melhores que a poupança?
O grande problema da poupança é que desde que ela foi criada não apresentou grandes mudanças e benefícios ao investidor, que possuem um rendimento muito baixo em aplicações, o que faz com que seja um tipo de investimento não indicado para aqueles que desejam fazer render uma quantidade pequena de capital.
Para ficar mais fácil de compreender, o dinheiro que você coloca na poupança rende menos que as taxas de juros médias do ano, o que é tido como um rendimento baixíssimo. Por isso, os economistas defendem que existem investimentos melhores que a poupança, e que ela deve ser usada como uma forma de guardar dinheiro para uma possível emergência e não para fazer esse capital render.
Contudo, muitas pessoas continuam aplicando seu dinheiro na poupança por falta de conhecimento ou por comodismo e tradição.
Para lhe ajudar a escolher as melhores oportunidades para fazer seu dinheiro render, listamos investimentos melhores que a poupança. Continue lendo e saiba mais!
5 investimentos melhores que a poupança
1. Investimento na Bolsa de Valores
O investimento na bolsa de valores requer empenho no aprendizado de como o mercado financeiro funciona. Só assim será possível que o investimento na bolsa seja visto como um dos investimentos melhores que a poupança e você se torne um investidor bem-sucedido.
Com o tempo e se bem orientado, o investidor pode obter resultados expressivos de lucros a longo prazo.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é preciso de um capital inicial grande para investir na bolsa. Isso acontece porque este investimento contempla investidores de todos os perfis, inclusive aqueles que têm pouco dinheiro.
Basicamente ocorre o seguinte: os investidores da bolsa têm direito aos dividendos pagos pelas empresas, ou seja, a divisão de lucros entre os acionistas que investiram naquela empresa. Quem adquire uma ação na bolsa se torna sócio de uma empresa e, por isso, tem direito aos lucros da mesma.
Esses dividendos dos investimentos da bolsa de valores possuem um diferencial, que é ter o Imposto de Renda já descontado, ou seja, o valor recebido já é líquido.
Para aqueles que desejam investir na bolsa de valores, um curso de investimentos é essencial para obter bons rendimentos e não perder dinheiro por fazer aplicações inadequadas.
2. Certificado de Depósito Bancário (CDB)
Neste tipo de investimento a pessoa empresta dinheiro ao banco é remunerado por isso. Dessa forma, o banco usa esses recursos captados para emprestar a outros clientes. Resumindo, o banco pega o dinheiro do investidor e empresta para aqueles que buscam empréstimo.
Como o banco paga uma taxa menor para captar o dinheiro em relação ao que cobra para emprestar, o que garante o lucro. Ao investidor, é repassado um percentual dessa taxa, que se aproxima à taxa Selic.
Diante disso, saiba que no primeiro semestre de 2020 dois acontecimentos fizeram com que o poder de compra dos brasileiros aumentasse e trouxeram mais vantagens para financiar um imóvel.
Primeiro, o Banco Central reduziu a Selic para 3% ao ano e essa taxa básica serve de referência para outras taxas de juros (no caso, para os financiamentos). Depois, a Caixa anunciou o período de seis meses de carência para financiamentos de imóveis novos.
Sendo assim, da mesma forma que a poupança, o CDB possui a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, que é uma entidade que garante a segurança do mercado financeiro, ou seja, em caso de falência do banco, o investidor é reembolsado do seu prejuízo.
Contudo, o reembolso é de até 250 mil reais por pessoa, isto é, se o investidor aplicar 500 mil reais, ainda que dividido, só receberá 250 mil reais.
Outra vantagem dessa aplicação é que muitos CDBs permitem resgatar o valor que você investiu a qualquer momento, já que possui liquidez diária. Contudo, se você quiser ter um rendimento melhor, deve deixar o investimento a longo prazo, com o tempo máximo de dois ou três anos.
3. Tesouro Selic
O Tesouro Selic era chamado anteriormente de Título Público e trata-se de uma negociação feita a partir de uma plataforma de negociação online, que é o Tesouro Direto.
Esse tipo de investimento paga a variação da taxa Selic durante o período em que a aplicação for feita.
Os títulos são emitidos pelo governo e, por este motivo, possuem um risco muito baixo de crédito, ou seja, o investidor corre um risco muito baixo de ficar sem receber. Além disso, esse é um dos melhores investimentos em comparação à poupança, pois como a poupança é garantida pelo Fundo Garantidor de Crédito, o Tesouro Selic é garantido pelo governo.
O investidor também não corre risco de prejuízo, pois o Tesouro Selic paga a variação da taxa Selic, que é sempre positiva. Além disso, um investidor que aplica 100 reais no Tesouro Selic possui a mesma rentabilidade daquele que aplica 100 mil reais.
Para investir no Tesouro, o investidor deve comprar ao menos 1% de um título, desde que não seja inferior a 30 reais. Atualmente, o Tesouro Selic é vendido por 7.058,52 reais. Assim, é possível aplicar 1% desse valor, que fica 70,58 reais.
As agentes de custódias são instituições financeiras responsáveis e autorizadas a negociar os títulos públicos. Algumas dessas instituições cobram uma taxa de até 2% ao ano, o que pode comprometer os rendimentos do investimento final. Por isso, se for fazer esse tipo de aplicação, busque por agentes de custódias que isentam essa taxa.
4. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Trata-se de um título emitido pelo banco para financiar o agronegócio. Este tipo de renda possui isenção do Imposto de Renda, que foi uma forma que o governo encontrou de incentivar o crédito nesse setor.
A rentabilidade do LCA é superior ao CDB e poupança, mas possui baixa liquidez, ou seja, só poderá ser resgatado no prazo de vencimento, que frequentemente é superior a dois anos. Dessa forma, esta não é uma boa opção para aqueles investidores que estão em dúvida se podem abrir mão do capital investido durante o prazo exigido.
5. Investimento em aluguel de imóveis
Uma característica marcante do mercado imobiliário é que é um tipo de investimento que nunca ficará paralisado por um longo prazo ou deixar de existir. Isso porque, sempre haverá demanda por moradia, trabalho, lazer etc.
O aluguel de um imóvel é sinônimo de uma renda mensal fixa. Além de ser um investimento dinâmico, ou seja, se desejar você pode vender ou até mesmo ir morar nesse imóvel.
Dicas antes de alugar
Escolha um imóvel com boa localização, boa estrutura e que atenda ao objetivo que você pretende alugar (residencial ou comercial).
Ao colocar o imóvel em uma imobiliária para a locação, geralmente o corretor cobra a primeira parcela do aluguel e mais 10% do valor mensal do aluguel, mas fica a cargo deles todo o trabalho de apresentar o inquilino, fazer propagandas do imóvel, cobranças etc.
O corretor se empenha em alugar seu imóvel o mais rápido possível, já que sua comissão está em jogo. O risco que se corre é você demorar para alugar e ter que arcar, enquanto isso, com os custos do imóvel como IPTU, condomínio, conta de água, luz e etc.
Contudo, o aluguel de imóveis continua sendo uma boa fonte de renda extra. Além disso, o investimento no setor imobiliário é um tipo de aplicação segura, já que o imóvel estará em seu nome e, em caso de quebra de bancos, não será congelado como a poupança, por exemplo.
Agora que você sabe mais sobre alguns investimentos que são melhores que a poupança, poderá fazer seu dinheiro render mais. Sendo assim, faça uma simulação de financiamento com JVF Empreendimentos e invista em um imóvel!